O Cordel é um estilo de vida...

O Boi-Bumbá Barbatão e o Violeiro-Encantado 32Pg Josué G. Araujo - Ed. Areia Dourada Frete Grátis

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Sinopse

"Inspirado na lenda do Bumba meu boi. A escrava Catirina fica grávida e começa a ter desejos, e o seu maior desejo foi de comer a língua do boi mais precioso do Fazendeiro. O escravo Chico com medo de seu filho nascer com a cara de língua de boi, decide cortar a língua do animal e assar para a sua paixão Catirina comer. Diante da tristeza do Fazendeiro, e a vingança jurada pela morte do seu boi, os índios levam o pajé para solucionar a questão."

Da mesma forma que os negros escravizados, a lenda do Boi-Bumbá Barbatão, importado do norte da África, também chegou ao Brasil dentro de um navio negreiro. O causo desse boi reflete a configuração social no período da escravatura. A relação de poder entre os senhores fazendeiros, escravos e índios, bem como as crenças, superstições e o folclore. Enlaça a sátira, a comédia, a tragédia e o drama, demonstrando o contraste entre a fragilidade do homem e a força bruta de um boi Barbatão.
A escrava Catirina fica grávida e começa a ter desejos, e o seu maior desejo foi de comer a língua do boi mais precioso do Fazendeiro. O escravo Chico com medo de seu filho nascer com a cara de língua de boi, decide cortar a língua do animal e assar para a sua paixão Catirina comer. Diante da tristeza do Fazendeiro, e a vingança jurada pela morte do seu boi, os índios levam o pajé para solucionar a questão.

...

Bumba, zabumba, meu boi
É nosso boi brasileiro,
Boi barbatão da caatinga
Marra o valente vaqueiro,
Mas Bumba meu boi-bumbá
É moda de violeiro.

Vários nomes já lhe deram:
Sinueiro, Precioso,
O Boi-Bumbá Barbatão,
Joia-Rara, Boi-Mimoso,
Famoso, boi-Violeiro,
Poeta misterioso.

Era uma vez na história,
‘Inda em plena escravidão,
Na terra dos brasilíndios
A nata dessa nação,
O causo do Coronel
E o Boi-Bumbá Barbatão.

As margens do Velho Chico
— Aquele rio de bravura —
É o cenário desse causo.
Na fazenda Ferradura
Dois assuntos eram ouro:
Pecuária e escravatura.
 
Coronel do latifúndio
— O fazendeiro Germando —
Era um homem respeitado
Pelo seu poder de mando.
O seu corpo era fechado
Tinha a sorte de um “nefando”.

O mistério e o poder
Desse rico fazendeiro,
Segundo à boca pequena,
Vinha de um boi sinueiro
Importado lá da África,
Dentro de um navio negreiro.

Boi de um grande Akpalô
— Vidente e declamador —
Sabedor igual poeta 
Desses mistérios de amor,
Da ganância e da maldade
Do homem que causa a dor.

Contam que esse Akpalô
Montando em seu boi, sorriu,
Não caiu do lombo à terra,
E nem para o céu subiu.
Não houve alma vivente
Que visse quando sumiu.
...

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