Nessa vida, ouvi de tudo,
até causos escabrosos,
mas só uns são verdadeiros,
já outros são mentirosos.
Quem conta conto intrigante,
são os peões mais fanhosos.
Esse causo é diferente.
Eu aspirei da cabaça
um espírito de história,
de um causo que tem desgraça,
pois jamais vi um espírito
contar causos que tem graça.
Cabaças do Akpalô
foram jogadas no mar,
cheias de muitas histórias
para o destino levar
aos cordelistas que sonham,
cada história aspirar.
Todo poeta tem uma
das cabaças encantadas,
apinhadas com espíritos
de histórias, jamais contadas.
Só com a verve d’um poeta,
histórias são libertadas.
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