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O Bando de Lampião e a vingança do fantasma cangaceiro - 32pg Josué G. Araujo Ed. Areia Dourada Frete Grátis

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Um adolescente presenciou o extermínio, cruel e covarde, de toda a sua família, por pessoas influentes de uma pequena cidade. O motivo era o interesse na posse das terras dos seus pais. O jovem, jurou vingança e por essa razão se juntou ao bando de Lampião. Quando o bando dos cangaceiros foi atacado, resultando na morte do capitão, o jovem cangaceiro, também, sendo ferido, na hora da morte prometeu voltar para concluir a sua vingança. Uma história repleta de mistério e magia.

Mas foi num tempo longínquo,
No sertão, lá do Nordeste,
A seca se alimentava
Dos raios vindo do Leste
E a sede era o maior,
Dos horrores do agreste.

Uma família migrante
Se alojou numa cabana,
Nas margens de um rio sem água.
De verde, ali, só a cana
Que venceu a estiagem
Ao redor de uma imburana.

Pensaram fazer parada
Para o corpo descansar,
Dali se podia ouvir
Bem cedo o sino tocar,
De uma igrejinha no morro
Chamando para rezar.

Avistavam-se os telhados
Das casas do povoado
Com nome de Santa Brígida,
Por isso é que João Deodado
Se apossou daquele sítio,
Certamente abandonado.

A família retirante:
João e esposa nervosa,
A senhora Lucinéia:
Mulher forte e caprichosa,
Companheira e amiga,
Persistente e teimosa.

O casal teve dois filhos:
Um menino e uma menina,    
O moleque, Zé dos Anjos
E a mocinha Josefina,
Uma pré-adolescente,
Linda, rebelde e traquina.

Zé dos Anjos pediu chuva
E Deus logo o atendeu
Porque ama o inocente
Que mal nenhum cometeu.
Naquele ano, a fartura,
A região recebeu.

A família prosperou
E João vivia sorrindo.
O menino igual macaco
Estava sempre subindo
Pelo tronco de um coqueiro,
Na sua copa dormindo.

Já era um rapazinho
Com mais de treze de idade.
Na folhagem da palmeira
Ele ficava a vontade,
Olhando para o horizonte
Pensando na infinidade.

Poeira alta na estrada!
É sinal de um cavaleiro.
Zé dos Anjos avistou
Lá de cima do coqueiro.
Quando chegou o estranho,
Viu que era um cangaceiro.
...

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