Ludim, o duende do Akpalô
(Josué G. de Araújo)
Num tempo antigo na África,
As pessoas não sabiam
Sobre a arte de escrever.
Os livros não existiam
E os fatos acontecidos,
Com o tempo se esqueciam.
Perguntava-se ao mais velho
Rebuscando a sua memória
Para saber do passado.
Qualquer fato ou história,
Lembrados com sacrifício,
Se alegravam com a vitória.
Mas o velho, o mais velho,
Que recita o seu “alô”,
O guardião da memória
É chamado de Griô,
Já em outras regiões,
O seu nome é: Akpalô.
A tradição do seu povo
É lembravam no presente,
Transmitindo às gerações,
Contada sempre oralmente
Pelo velho Akpalô,
Que tem os livros na mente.
O conhecimento era,
Na memória é armazenado,
O guardião que zelava
Com talento e cuidado.
Se morria um guardião,
Era um tesouro enterrado.
(...)
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