Sinopse:
café com pão, manteiga não... Música para meus ouvidos, verso octossílabo para a minha alma. A escolopendra de ferro cruzou o imenso capinzal esverdeado e desceu cortando a mata, sempre num sacolejo ritmado e contínuo. Esfreguei os olhos respirando fundo para despertar de vez do cochilo. Tomei consciência de que aquela máquina cansada me levava para o sonho, sonhado uma infinidade de vezes. Estaria feliz, se não fosse uma leve ardência no peito, consequência dos repuxos das minhas raízes retesadas, tentando lograr o inevitável rompimento. Somos palmeiras que têm raízes invisíveis, além das pernas. Areia Dourada City ficou para trás como um pontinho branco igual maçã de algodão.
Café com pão, manteiga não...
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