O Cordel é um estilo de vida...
Macunaíma o herói sem nenhum caráter - em cordel - Mario de Andrade com Adaptação de Josué Gonçalves de Araujo - 88 Pgs. Editora Areia Dourada - Frete grátis

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Macunaíma o herói sem nenhum caráter - em cordel - Mario de Andrade com Adaptação de Josué Gonçalves de Araujo - 88 Pgs. Editora Areia Dourada - Frete grátis

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APRESENTAÇÃO

Era o século XX, mais precisamente na década de vinte, um grupo de poetas idealizaram a necessidade de revolucionar a arte brasileira, que até então, sofria fortes influências lusitanas. Para impulsionar este movimento que buscava uma mudança radical, traduzindo em uma nova linguagem modernista, deixando os elementos simples de nossa cultura invadir a criação artística, trataram de organizar a Semana de Arte Moderna. Foi nesse espaço que os idealizadores desse evento socializaram o que estavam plantando para um novo momento da poesia, literatura, música, artes cênicas, afinal para todas as expressões artísticas. Uma verdadeira revolução cultural, onde todos os envolvidos sabiam que teriam que enfrentar muita resistência, mas não se renderam e seguiram em frente. Um dos idealizadores Mário de Andrade, queria mais, não se conformou em apenas ter realizado esse grande evento, A Semana de Arte Moderna. Ele queria conhecer a cultura de nosso povo. Para tanto, saiu pelo país afora. Chegando a região nordeste, se encantou com a vida simples do povo e o que se produzia artisticamente naquele lugar. Conheceu o cordel, a cantoria, o cangaceirismo, tudo lhe encantava.

Nos versos do Futurista, 
Poeta Mário de Andrade:
“Ver arte contando história,”
“São glórias desta cidade.
” Quando um povo não tem glória,
Arte é celebridade! 

De imediato, a cabeça do idealizador da Pauliceia Desvairada, interagiu com aquela realidade. E ele se dispôs a abrir a sua criação literária deixando-a se influenciar pela produção artística que expressava de forma singular a realidade daquele povo, as raízes da cultura nordestina.

As obras falam por si:
Moda: “Viola quebrada
” Livro: “Lira Paulistana
” Sua obra consagrada,
“Macunaíma, o herói,
Nas telas, foi projetada.

O cordel que até aquele momento, nos ciclos eruditos, era visto com desdém, como uma literatura de pouco valor, que não agregava o lírico ele enxergou com outros olhos. Para ele foi uma verdadeira descoberta. Viu no cordel, um gênero literário, e passou a beber nessa fonte. Na sua obra O BAILE DAS QUATRO ARTES, publicou um capítulo “Romanceiro de Lampião retratando o período do “cangaceirismo”, e o que foi mais sublime, reproduziu trechos da poesia de cordel, que ele retirou dos folhetos que coletou durante a viagem, explicando aquele fenômeno histórico, tão desconhecido da maioria da população brasileira. Uma das obras mais sublimes, do seu arsenal, Macunaíma, foi inspirada em um dos folhetos clássico do cordel brasileiro de um dos pioneiros desse gênero literário, o paraibano Leandro Gomes de Barros. O cordel satírico A Vida de Cancão de Fogo e o seu Testamento foi à fonte em que Mário de Andrade bebeu para construir o protagonista de seu clássico Macunaíma.

O nome Macunaíma, 
Ima - “grande”, maku - “mau”, 
Bom e mau, covarde e bravo... 
Um elemento dual: 
Sendo incapaz e capaz, 
Faz o bem e faz o mal.

Agora em pleno século XXI o poeta Josué Gonçalves de Araújo faz uma legítima homenagem aos setenta anos de morte de Mário de Andrade que conheceu o cordel ainda na década de 20 e que o encantou. O encontro de Mário de Andrade com o cordel é a demonstração da grandeza desse gênero literário, reconhecida por um dos impulsionadores da arte moderna, que percebeu que a literatura brasileira era muito maior do que se pensava. O poeta Josué nos presenteia versando Macunaíma, uma das obras consagradas do poeta paulistano.

Nando Poeta Sociólogo e escritor

Suplico à Musa Poética
Enviar-me a melhor rima
Para recontar em versos
A consagrada obra prima,
Na qual se conhece a saga
Do herói Macunaíma.
 
É a obra modernista
Marcada na densidade.
Desde quando publicada
Até à atualidade
Exalta o traço da pena
Do mestre Mário de Andrade.
 
Dessa forma, meu leitor,
Use de benevolência
Ao ler os versos que escrevo
Na busca da competência.
Desculpem se algum percalço
Afugentar a excelência.
 
No fundo do mato-virgem
Macunaíma nasceu.
Às margens d’Uraricoera
Nenhum murmúrio se deu
Quando a índia Tapanhumas
Pariu o filho e gemeu.
 
Ela olhou indiferente
Para a criança nascida
(Lhe assuntando de través
Com a cara de aborrecida)
Que chorou e pôs-se em pé
Querendo o seio e a Vida.
 
Quando, já na meninice,
Revelou sua cobiça
Por todo e qualquer vintém.
O labor lhe era injustiça.
Falou somente aos seis anos,
Dizendo: — Ai, que preguiça!
...
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