(Ensaio - Cordel) Prefácio Imperdível: Cancão de fogo e Macunaíma versus Príncipe do Parnaso-Josué G. de Araujo-Ed. Areia Dourada - 116 pg
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Candieiro do Sertão
Nas páginas do parnasianismo, urbe de Recife, nasceu o Cordel com escrita modernista.
Na essência do Cordel:
O Parnasianismo,
O Simbolismo
O Modernismo.
No Cordel se concentra todas as linguagens nacionais: coloquial e erudita.
O Cordel já nasceu com a linguagem nacional, definitiva.
É o que o leitor descobre, inicialmente, nesse longo Prefácio imperdível.
Incluso a obra completa: “Vida e testamento de Cancão de fogo” de Leandro Gomes de Barros.
O Cordel Brasileiro
Um sistema completo:
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Leitores.
Introdução
Ensaio literário é a melhor definição que eu tenho para esse: “Prefácio Imperdível: Cancão de Fogo e Macunaíma versus o Príncipe do Parnaso.
A professora e escritora Sueli Gonçalves, idealizadora da AEL- Academia Estudantil de Letras, me convidou para um evento sobre os “setenta anos sem Mário de Andrade”. Fiz a minha homenagem em versos de Cordel no palco da APL- Academia Paulista de letras do largo do Arouche - São Paulo no dia 09/10/2015. Desci daquele palco com o firme propósito de adaptar Macunaíma, o herói sem nenhum caráter para os versos de Cordel. A primeira edição foi lançada na casa “Mário de Andrade”. Por causa dessa edição fui incentivado a pesquisar mais e mais, no intuito de aperfeiçoar a minha adaptação.
Tornei-me um estradeiro nos sites de pesquisas da internet na busca da Muiraquitã de Mário de Andrade. Enveredei-me por múltiplos atalhos na história da literatura. Perdi-me entre tantos e fascinantes atalhos que me levaram a preciosidades literárias, até que me senti velho, consciente, lamentando o desperdício do tempo passado. Na melhor idade da estação da vida, quando o aprendizado se revela mágico, é que o tempo cisma de conspirar contra você. É quando se percebe que, o que há para aprender, é maior que a medida do seu tempo.
Cancão de Fogo e Macunaíma versus o Príncipe do Parnaso é o resultado das minhas pesquisas e reflexões. A princípio, o objetivo das pesquisas era exclusivamente para viabilizar uma revisão mais profunda na primeira edição. A quantidade de estrofes dobrou, mas as novas descobertas resultaram, também, nesse ensaio onde revelo as minhas reflexões.
Olavo Bilac e Leandro Gomes de Barros nasceram no mesmo ano. Ambos foram poetas e morreram no mesmo ano.
Bilac, o maior representante do Parnasianismo e Leandro, o patrono do Cordel Brasileiro. Mário de Andrade nasceu quando esses dois poetas já escreviam os seus versos.
O Prefácio Imperdível se inicia com apresentação suscinta dos dados biográficos desses três poetas e à medida que o relato avança, cada um se faz presente no seu devido tempo e espaço.
Escrevo por uma necessidade vital, mas quanto às publicações, às vezes, saem por impulso. Acredito que todas as oportunidades da vida são únicas. Só me arrependo do que eu não fiz, pois o que eu faço de errado se torna minha melhor lição de aprendizagem.
Após a conclusão final, o leitor ganha de presente a obra completa de Leandro Gomes de Barros, em Cordel: Vida e Testamento de Cancão de Fogo.
Josué Gonçalves de Araujo
Poeta Cordelista e editor
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