São as pelejas do Cego, poemas em seu louvor!
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O Cego Aderaldo disse
Que viu a bala passar
Que viu o sangue correr
Que viu o grito ecoar
Que viu a arma na mão
Que viu quem mandou matar
Eu acredito no Cego
O Cego é meu Avatar
O Cego vê com bons olhos
O Cego sabe o cantar
O Cego é pássaro preto
Por isso ele ousa avoar
Os carros correm velozes
Em nossa sala de estar
O Cego ouve as buzinas
E escreve seu cirandar
A pauta é a corda Sol
O dedo é a corda Lá
O medo é a corda em Si
O semitom Mi e Fá
O bolso guarda a canção
Dos que costumam calar
Cego Aderaldo me disse
Que viu quem mandou matar!
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